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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Música

Concentramo-nos tanto no trabalho que muitas vezes não sabemos apreciar o belo. O som da música que ameniza o cansaço, que compartilha. Um ouvindo, outro cantarolando baixinho, comentando uma época, lembrando um amor, uma vida. Gostos são diferentes e é na diferença que crescemos. Nem sempre é fácil, mas hoje e sempre necessário se quisermos nos livrar da solidão. Na guerra travada todos os dias qualquer coisa irrita, esmaga o peso sobre os ombros, arrebentando todas as cordas em que se transformaram os nervos. A custo seguramos o grito, a mão, o pontapé - se não físico, o verbal se dispara e alcança o alvo. Aberto ao ir, a volta nos alcança ainda em meio ao grito. Esquecemos o essencial. Esquecemo-nos de nós mesmos e da compreensão para alcançar o outro tão igual a nós e ao mesmo tempo tão diferente. Esquecemos que o arco-íris é belo pelos seus matizes de cores, não pela igualdade. Desrespeitamos o outro, o gosto, a vida se tornando amarga por se fazer sozinha. Nessa ausência, castiga...

Cinzas

A vida é uma quarta-feira de cinzas. Primeiro de abril sem dezenove agosto sem setembro sem quatro de julho ainda menos de outubro. Dezembro natal não se fez ano novo pra que ano? A vida se faz por um fio paralelepípedo nas avenidas árvores sem ramos, taquicardia léxico sem sentido, mergulho na escuridão. Livros, livros, saxofone salas escuras de tela plana folhas de papéis, carimbos marcas de solidão. Sem ter para onde fugir a rota se traça por dentro sem medo do encontro fatal ruas densas, curvas sem retorno inverso afastamento.

Citação

"Somos todos viajantes perdidos com passagens adquiridas a um preço ignorado, mas certamente muito além de nossas posses. Este estranho itinerário de cenas - enigmáticas, inusitadas, irreais - nos enche de insegurança sobre o que devemos sentir. Não há viagem após a morte mais repleta de mistérios do que a própria vida." ******** Lantejoulas trêmulas do destino flutuam etéreas à minha volta - mas logo sinto seu abraço rígido como aço." (Citado por Dean Koontz em "Os Caminhos Escuros do Coração")

Sólo tengo

Yo sólo queria tener um poco más de mí olvidar la razón de mi dolor tener una esperanza más para los pies. Sólo quería estar una fe para vivir el más por lo menos una lágrima a caer encogió el corazón a olvidar. Yo quería aprender a vivir todas las noches sin mí y cada día sin llorar. Sólo tengo un alma para sobrevivir las manos extendidas para llegar.