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Mostrando postagens de junho, 2020

Afinal, para qUÊ

Falar de notícia para quê? As mortes se agigantam, sangram nas telas absorvem papéis. Crianças são abandonadas nas ruas,  em elevador. A insolência é tão grande, a crença  na impunidade é tão intensa que não se importam mais que o mal seja às claras, aberto, escancarado debochado na cara dos justos. Não se tem paciência de segurar na mão do menino e dizer fique quieto, sua mãe já volta. Para o passeio do cachorro a patroa deixa tempo sobe e não desce. Entre a bolsa e a vida, a bolsa vazia de nada serve mas no tempo de depois o rio correria como sempre trocar de bolsa, melhorar. Sem vida, sem bolsa, perdido tudo. Viver se torna mais duro e os poderes que se pensam imunes não moram debaixo de árvores, canteiros pelas ruas não veem estrelas em barracão de zinco - coisa de poética! Não há poesia na fome, na dor. Afinal, pensam eles, para que tanto alarde é só  um negro a mais que o policial tira da rua um velho a mais q...