Ontem comprei o dvd de um filme lançado em 1957: Doze homens e uma sentença (com título em inglês bem sugestível à situação - 12 angry men), cuja sinopse é assim apresentada no site Cine Player: "Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas." Já tinha visto o filme há cerca de três anos e ficara fascinada com o jogo de possibilidades para um mesmo fato que um dos jurados, no caso o oitavo, interpretado por Henry Fonda, vai desmontando e reconstruindo à medida que põe em dúvida as conjecturas apresentadas pelos demais. Evidencia-se a ...
A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei. Meu fado é o de não saber quase tudo. Sobre o nada eu tenho profundidades. Não tenho conexões com a realidade. Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro. Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas). Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei emocionado. Sou fraco para elogios. MANOEL DE BARROS